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Um jornal amigo

  • 7 de maio de 2020
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  • Thamires Mattos
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The Guardian é simples, mas, profissional. Essa combinação de qualidades te faz sentir parte da notícia
Adalie Pritchard

Quando The Guardian foi fundado em 1821, se chamava The Manchester Guardian. O jornal britânico é simples, mas, profissional. Essa combinação de qualidades te faz sentir parte da notícia. Logo ao início do surto de covid-19, o periódico começou a falar sobre o vírus a fim de esclarecer dúvidas e confusões de leitores e leitoras.
Uma das primeiras coisas que percebi é que todas as matérias sobre a pandemia têm manchetes em vermelho alarmante, enquanto, por exemplo, a seção de estilo de vida é uma violeta calmante, e, a de cultura, azul clara. Seriam realmente necessárias essas diferenças? Há de se argumentar que o vermelho nos deixa em alerta; há quem atribua pânico à cor. Uma coisa é certa: No jornalismo (e em todos os âmbitos da vida), os pequenos detalhes fazem toda a diferença.
Ainda que seja um jornal britânico, The Guardian pauta muito a política americana. Vi que existe um paralelo entre o primeiro ministro do Reino Unido, Boris Johnson, e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump – claro, fora o cabelo loiro bagunçado. Ambos, em especial Trump, são ridicularizados pela imprensa global. Independente de seus sentimentos sobre Trump, é importante lembrar que as próximas eleições dos Estados Unidos serão vencidas ou perdidas com base nos resultados da pandemia de covid-19 daqui até novembro. Desta maneira e outras, o novo coronavírus se transformou também em um problema político. The Guardian foca muito neste aspecto. No canal de YouTube do jornal, existem vídeos atacando Trump com fragmentos de entrevistas coletivas em que ele aparece exibindo sua persona normal: grossa e sem filtro.
Por estas razões, opino que o jornal poderia tentar mais focar nos fatos mais do que no pânico. Porém, conseguem ter uma proximidade com os leitores por sua leveza. The Guardian subiu um conjunto de vídeos de pessoas se divertindo durante a quarentena de formas criativas. O conteúdo é alegre em meio ao caos. Mais do que nunca, as pessoas precisam de esperança. O periódico mostra sua humanidade ao colocar mensagens de ânimo em seu site e perfis de mídias sociais. O banner do perfil de YouTube exclama “Hope is Power”, que significa “Esperança é Poder”. Se um jornal pudesse te abraçar, o faria desta maneira.

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