Thamires Mattos: união entre passado e presente
- 2 de outubro de 2020
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Uma nova gestão traz consigo a carga de inovação. Thamires em sua passagem pelo Canal da Imprensa conseguiu aplicar seus objetivos quanto a junção de novas e passadas gerações.
Victória Oliveira
Quando entramos na faculdade, um dos maiores desejos é o de se engajar, vivenciar experiências novas e agarrar todas as oportunidades. Com o jornalismo não é diferente. E a revista Canal da Imprensa em sua forma singular, cumpre o dever de proporcionar experimentos nas quais os alunos jamais imaginariam.
Mas, o que de fato deixa aquela “pulga atrás da orelha” quando o assunto é criticar? Eu explico para vocês, a crítica tem a responsabilidade por esse anseio. O jornalista tem seu lado curioso bem aparente. Na crítica ele consegue explorar sua originalidade, sem estar “amarrado”.
O Canal da Imprensa passou por diversos editores chefes, dentre eles, entre o início de 2019 e meados de 2020, Thamires Mattos. Uma jovem com um senso crítico aguçado, e com o desejo de explorar sempre a flor da pele. A trajetória dessa jovem teve início em março de 2014, em seu primeiro semestre da faculdade, sendo auxiliar de reportagem. O tempo foi passando e seu lado crítico evoluindo. Foi no seu segundo semestre da faculdade, quando de fato, entra para a família do Canal da Imprensa. Sua função de colunista durou até junho de 2016.
Em março de 2019, Thamires assume o cargo de editora-chefe. Sendo responsável pelo crescimento de cada aluno que compunha a equipe do Canal. De forma alguma foi uma tarefa simples. Muito pelo contrário, exigia prática, paciência, vontade de ensinar e sempre o desejo de fazer com que cada participante alcançasse seu objetivo profissional e pessoal.
Entre diversos objetivos que Thamires carregava consigo, um deles era o de tornar a revista acessível para todos os públicos. Possuindo temáticas e linguagens onde a nova geração buscasse interesse. Ela trabalhou mediante esses objetivos, sempre com o intuito de inovação. Além de contribuir para uma nova “identidade” do canal. Nesse período, as análises não eram baseadas apenas em jornais e revistas, como nas edições anteriores. As edições passaram a ter análises temáticas e abordagens da cultura pop.
No meio dessas novas edições, esteve a edição de número 181, na qual abordou programas educativos. Na visão de Thamires foi uma das mais “legais”, por abranger uma nova linguagem e criar uma ponte com o “novo universo”. Nesta edição os alunos, sobre a supervisão de Thamires, analisaram desenhos animados, tanto da nova quanto da velha geração. Um dos principais objetivos dessa temática foi mostrar para o leitor a origem e relevância do desenho, além de analisar episódios específicos.
Assim como essa edição, o canal foi composto por temas nessa segmentação. Sendo analisados “realitys shows”, séries, desenhos animados e outras temáticas, como o pânico e os jornalistas em meio à pandemia. Tudo isso fez parte do grande objetivo da editora-chefe: trazer novas linguagens e temáticas inovadoras, mas sempre seguindo a essência do Canal.
A jornada de Thamires foi essencial para o desenvolvimento do Canal da Imprensa. Sua vontade de ensinar fez com que os alunos trabalhassem seu lado crítico com uma nova visão. Sua gestão deixou legados, um deles é o de sempre unir as novas e antigas gerações. Na sua forma mais particular, Thamires passou para cada um que esteve naquela redação que o Canal tem sua devida importância. E que a crítica nunca deve se afastar do jornalista. Eles andam sempre de mãos dadas.