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Criança afegã

The New York Times sobre Afeganistão

  • 15 de setembro de 2021
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Trata-se sobre a guerra mais longa dos Estados Unidos

Adalie Pritchard

 

Estabelecido em 1851 como um jornal a centavo, The New York Times teve suas origens como uma fonte de informação objetiva e não sensacionalista para uma audiência pequena. Ganhou mais prestígio após sua cobertura extensa da inundação do Titanic em abril de 1912. Desde então, tem ganhado respeito do público como uma fonte confiável de informação. O jornal é feito para americanos, pois apenas 16% dos seus leitores moram fora do país. Isso explica o tipo de cobertura sobre a tomada do Talibã no Afeganistão. 

The New York Times começou a cobrir a as ações do Talibã por suas diversas plataformas ainda antes da tomada de Cabul no dia 15 de agosto. Publicaram múltiplas reportagens contando detalhes específicos sobre o novo liderazgo em Cabul. No podcast The Daily, foram disponibilizadas algumas informações não noticiadas por outros jornais. Foi entrevistada uma correspondente de Istambul, Carlotta Gall, que foi repórter do Afeganistão e Paquistão desde os anos 2001-2011. A jornalista explicou algumas estratégias sobre o grupo de captura das cidades rurais afegãos. 

Alguns dos produtos do jornal se tornam muito pessoais, e, portanto, mais fáceis de consumir pela sua humanidade. O NYT liberou os áudios de uma crítica do Talibã de 33 anos, com pseudônimo “R”, para se proteger da retaliação do Talibã. Dentro do podcast, a residente lamenta os acontecimentos, e diz sentir vergonha alheia do jeito que o mundo abandonou o Afeganistão. “Sinto vergonha daqueles países que dizem ser defensores dos direitos humanos e da democracia, e agora decidiram ir embora e nos deixar morrer”, ela chora. 

Os áudios são muito comoventes e falam diretamente aos ouvintes americanos, quem seguramente fazem parte desses “defensores da democracia” e também “abandonaram o Afeganistão” na fala de R. A guerra tem sido um tema muito politizado nos Estados Unidos, mas o The New York Times inclui dentro da sua editoria de opinião, textos a favor e contra a guerra no Oriente Médio, embora uma porcentagem surpreendente de 91% dos americanos se identifiquem como democratas. 
O New York Times cita dentro de uma lista de valores que priorizam a independência, “Há mais de cem anos, The Times se comprometeu a dar as notícias de maneira imparcial, sem medo ou favorecimento, independentemente do partido, seita ou interesses envolvidos”. Com relação a partidos políticos, esse compromisso permanece verdadeiro ao analisar a cobertura sobre o Afeganistão desde a tomada de Cabul, até agora.

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