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Horror ao vivo

  • 14 de abril de 2020
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  • Thamires Mattos
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O atentado terrorista aos EUA em 11 de setembro de 2001 mudou nossa visão sobre leis migratórias, estresse e cultura

Hellen Piris

Os atentados de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos são considerados os mais marcantes atos terroristas do século 21. As Torres Gêmeas, em Nova York, e o Pentágono, em Washington, foram alvos de quatro aviões americanos sequestrados por 19 terroristas. Essa história você, com certeza, já conhece. As pessoas pararam o que estavam fazendo para assistir as emissoras de TV, que interromperam imediatamente as suas programações normais para noticiar os fatos e transmitir imagens do terror que os americanos vivenciavam naquele momento.

Minutos foram suficientes para que o pânico tomasse conta do mundo inteiro. Ligações, sirenes de ambulâncias e bombeiros, fumaça, lágrimas e desespero faziam parte da mesma atmosfera de medo, tanto dos que se encontravam em Manhattan presenciando o show de horror ao vivo como o resto do mundo, que assistia as cenas em choque.

Meses e até anos mais tarde, os efeitos colaterais do atentado ainda estavam no ar e na mente das pessoas. Leis migratórias foram reforçadas em todo o mundo. Várias pesquisas tendo como objeto de estudo as pessoas que se encontravam em Nova York ou Washington durante os ataques foram realizadas após o desastre. Uma delas, publicada pelo Journal of the American Medical Association, indicava que, após o atentado, o risco de contrair câncer aumentou excessivamente, e as principais vítimas foram os/as trabalhadores/as de resgate. Eles/as desenvolveram câncer de próstata, câncer de tireóide e mieloma múltiplo. Outro estudo, publicado dois meses depois do 11 de setembro, sugeriu que a população americana inteira tinha experimentado sintomas de estresse e/ou Transtorno de Estresse Pós Traumático (TEPT) por conta do atentado.

Contudo, o povo americano não foi o único que sofreu. A população árabe e muçulmana começou a ser alvo de discriminação após o ataque terrorista. Um relatório do Pew Research Center lançado em 2009 apontou que seis em cada dez adultos americanos enxergavam os muçulmanos com preconceito. Logo após o atentado, a relação da população dos EUA com turbantes, túnicas, hiyab e traços orientais foi especialmente carregada de ignorância, já que existe uma diferença gigante entre árabes, muçulmanos e grupos extremistas como o ISIS ou Al Qaeda, grupo que organizou o atentado de 11 de setembro.

Esse dia mudou para sempre a história de uma nação e do mundo. As sequelas vão continuar sendo lembradas, afinal, existem coisas que a gente nunca esquece, medos que na verdade nunca desaparecem totalmente. A narrativa do 11 de setembro muda constantemente. Independente disso, o pânico causado se perpetua em qualquer versão.

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