![Afeganistão x Talibã e soldados em ação]({"large":{"file":"https:\/\/cdn.canaldaimprensa.com.br\/canaldaimprensa-home\/2021\/09\/afeganist%C3%A3o_talib%C3%A3-1024x683.jpeg","width":1024},"full":{"0":"2021\/09\/afeganist\u00e3o_talib\u00e3.jpeg","1":1280,"2":854,"3":false,"file":"https:\/\/cdn.canaldaimprensa.com.br\/canaldaimprensa-home\/2021\/09\/afeganist%C3%A3o_talib%C3%A3.jpeg"}})
Afeganistão x Talibã: capítulo 2
Theillyson Lima
Os confrontos entre Talibã, EUA e o próprio povo afegão fazem parte do contexto midiático há mais de 20 anos. O Afeganistão é um país que sofre há bastante tempo com essa instabilidade política e religiosa, entretanto, os eventos do último mês modificaram completamente a dinâmica no país.
Quem tem um pouco mais de idade consegue lembrar das coberturas da guerra entre EUA e Afeganistão. Ainda fica vivo na minha memória as aparições do jornalista Marcos Uchôa direto do país afegão. Como a internet naquele momento ainda não era tão acessível, a imagem travada fazia parte de cada cobertura, o que era uma fonte inesgotável de humor para o finado Casseta e Planeta.
20 anos depois as notícias sobre o Afeganistão voltaram a chamar a atenção de todo o mundo. Dessa vez, o Talibã resolveu tomar o poder no país, causando a retirada do exército norte-americano do território afegão, além de diversos protestos, fugas desesperadas e caos na capital Cabul.
Todos esses eventos trazem comoção para a opinião pública, mas é normal que em poucos dias as histórias já percam a força e a relevância. Esse processo também é notado no jornalismo, o que era notícia de capa, vai perdendo espaço até virar uma simples nota.
No dia em que estamos publicando a edição 193 do Canal da Imprensa, o Talibã está completando um mês no poder. A invasão de 15 de agosto se estruturou e o novo comando em Cabul já foi capaz de tirar as tropas americanas do país e colocar algumas de suas regras em funcionamento.
O objetivo de nossas análises, foi entender um pouco mais sobre como a imprensa vem acompanhando esses desdobramentos, desde a invasão até o momento atual. Por isso, nossa equipe analisou alguns veículos de notícias, internacionais e nacionais. Além disso, também abordamos os casos das mulheres e dos jornalistas, que são grupos que sofrem ainda mais com a repressão do Talibã.
É claro que ainda é cedo para entender o que de fato está acontecendo, mas com a internet e a proliferação mais rápida das notícias, conseguimos acompanhar um pouco mais de perto a situação. Portanto, que ao ler nossos textos você consiga entender um pouco mais da atuação do jornalismo no meio desse momento mundial histórico.
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