O jornalismo no TikTok, Check
- 18 de maio de 2022
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Depois do Snapchat, Facebook, Instagram, Youtube e Linkedin, o jornalismo encontrou mais um espaço para a sua plataformização.
Laura Rezzuto
O mundo tem mudado de forma constantemente, e os métodos de nos comunicarmos e extrairmos notícia também passam por essa transformação. Por isso, o impacto que essa mudança tem gerado em cima do jornalismo, faz com que ele aja de uma maneira distinta de como o conhecemos.
A otimização das notícias
Folhetos, banners, outdoors, papéis impressos e revistas. Era dessa forma que as notícias nos eram apresentadas. Hoje, ocupando espaço em TV, internet, podcast e redes sociais, frequentemente temos mais opções na hora de produzir ou consumir informações.
Os conteúdos audiovisuais aumentaram de forma considerável, levando em conta os últimos dez anos, principalmente nos dias após a pandemia. Certamente, podemos confirmar que, pela forma que a mídia vem sendo incluída diariamente em diversos ambientes, as pessoas buscam se informar em ambientes que não são predominantemente jornalísticos, como as redes sociais, por exemplo.
Atualmente, uma das redes sociais que mais produz informação em formato audiovisual, é o TikTok, um aplicativo criado em 2014 para o consumo de vídeos e produção partida de pessoas com qualquer faixa-etária, interesse ou estilo; de conteúdos, como dança, até notícias, que podem contribuir para a evolução da área.
Os desafios no novo formato de se comunicar
Para, de fato, impactar o público, os jornais ou outros veículos de comunicação não podem apenas estar nesses espaços, a princípio, criados para o entretenimento. Eles precisam, também, participar e estar no mesmo ritmo de quem está presente na rede social.
Os desafios em meio a esse formato de comunicação, existem, como: adaptação a uma linguagem mais informal, dinâmica e jovem, já que 66% dos usuários do TikTok tem menos de 30 anos; e, claro, a constante atualização das informações jornalísticas.
Hoje, alguns jornais já estão no TikTok, como: Jornal da Record, Band e Estadão; até agências de informação, como a Agência Lupa. Porém, continua sendo um espaço que precisa ser explorado de uma forma mais profunda. O jornalismo cresceu e continuará crescendo nestas plataformas, para informações confiáveis e que combatam as fake news.
O mornalismo é sobre pessoas
Para você pode parecer apenas um espaço com vídeos engraçados, mas alguns jornalistas estão apostando todas as suas fichas no TikTok para noticiar informações importantes. Já que, a grande viralização da geração Z foi responsável, inclusive, pelo boicote ao ex-presidente Donald Trump. Diante disso, é notória a participação dos jovens nessa rede.
O TikTok, além de ser um ótimo ambiente para fornecer pautas, também pode, principalmente, ser uma plataforma onde os jornalistas se conectam com o público e fornecem o seu próprio produto. Além do mais, a rede social parece estar enfrentando menos problemas de informações falsas do que o Facebook e o Twitter, segundo a CNN.
O que o TikTok pode ser de fato
A rede social TikTok é um espaço aberto a todo tipo de comentário e produção de conteúdo, porém, possui um regulamento que protege o usuário e o consumidor do produto. Essa rede tem contribuído positivamente àqueles usuários que buscam noticiar através da plataforma, dessa forma, gerando o seu próprio lucro.
Apesar de muitas vezes não parecer, o jornalismo está entrelaçado ao TikTok. Por ser uma das maiores redes de entretenimento através de conteúdos audiovisuais, independente do local, a notícia é capaz de ser propagada de forma eficiente. Sendo assim, por mais diferente que seja, essa rede social tem mostrado a sua singularidade através dos conteúdos informativos gerados através dela.