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Rir nem sempre é o melhor remédio
Theillyson Lima
A comédia, o humor e a risada são elementos importantes do cotidiano, pois trazem alegria, felicidade, entre outros bons sentimentos. Mas será que tudo o que provoca o riso é de fato um conteúdo que deve ser consumido?
Não estamos aqui querendo definir quais são os limites da comédia ou o que cada pessoa acha engraçado. Entretanto, faremos algumas reflexões sobre como alguns grupos se sentem atacados por comediantes e porque esse tipo de humor pode ser prejudicial.
Muitas vezes o riso vem fácil em situações em que não estamos envolvidos, mas será que a reação seria a mesma se nós fossemos o alvo da piada? Sabemos que não é assim. Então, é preciso analisar como os outros se sentem em meio as nossas piadas.
É claro que é muito difícil encontrar um padrão certo de humor ou comédia, afinal, cada pessoa gosta de um estilo. Enquanto alguns gostam de situações do dia a dia, outros preferem esquetes mais elaboradas, que envolvam pensamentos e raciocínios inteligentes. Há ainda quem prefira conteúdos de constrangimento ou incômodo.
Sendo assim, não podemos lutar ou buscar um “ideal de comédia”. O interessante é analisar como cada estilo e cada comediante impactam a sociedade. Há espaço para falar de assuntos religiosos, de países diferentes, de características diferentes e de diversos outros assuntos, sem que o conteúdo fique sem graça e ofensivo.
Seja qual for o estilo de comédia, o bom senso também deve fazer parte. Não queremos ser a polícia do humor, mas conteúdos ofensivos são conteúdos ofensivos, sejam eles jornalismo, trabalho ou comédia.
Nesta edição, os repórteres do Canal da Imprensa vão analisar diversos estilos de comédia e os grupos que elas atingem ou deixam de atingir. Leia de coração aberto e entenda um pouco mais sobre os impactos da comédia no cotidiano!
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