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Em busca de um jornalismo relevante

  • 24 de setembro de 2025
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  • Theillyson Lima
  • Posted in Editorial
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Theillyson Lima

Quando falamos de mudanças no jornalismo quase sempre relacionamos as mesmas com a chegada de novas tecnologias. Afinal, toda grande transformação tecnológica, desde a invenção da prensa até a utilização de inteligência artificial, impacta diretamente o fazer jornalístico. 

No entanto, a mera evolução tecnológica muitas vezes leva apenas a uma mudança de plataforma, sem fazer as devidas adaptações necessárias. O jornalismo feito no jornal impresso foi levado para a rádio de modo cru, com o que ficou conhecido como a Tesoura Press, ou seja, o jornalismo que recortava o jornal e o lia ao vivo na rádio. Obviamente que a falta de adaptação levava a erros básicos, como o excesso de cacofonia ou sinalizações para ler na próxima página. 

Passada a era de ouro do rádio, começou-se a colocar a programação radiofônica na televisão, evidenciando erros semelhantes, como a falta de sincronia entre áudio e imagem. Quem acha que a chegada da internet foi diferente se engana, visto que sites, em muitos casos, apenas reproduzem o que já é feito em jornal, em rádio e em TV, na internet. 

É nesse contexto que surge um debate fundamental: como adaptar as novas linguagens e o fazer jornalístico? Para uma demonstração da importância do tema, em minhas aulas das últimas semanas, tanto na disciplina de Jornalismo Esportivo quanto de Webjornalismo, o assunto veio à tona. 

A linguagem da internet clama por mais espaço, com conteúdos nativos para o meio. Por outro lado, as tradições do jornalismo são avessas a mudanças drásticas nos formatos e nas linguagens. Quando falamos de linguagem, não estamos nos restringindo apenas ao portugues, mas à vestimenta, aos formatos, aos recursos tecnológicos utilizados, entre outros pontos. 

Será que devemos dar voz a tudo que se pede pelos internautas? Gírias, palavrões, regionalismos, vestimenta despojada, postura de gente como a gente, são alguns dos pedidos feitos por quem deseja um jornalismo mais atual. 

Há quem diga que acatar tais mudanças torna o jornalista algo semelhante a um influencer, sendo difícil ter mais relevância do que eles, no mundo deles. Há ainda quem defenda que o jornalismo mais “careta” é o que diferencia o setor e uma das, senão a principal, maneiras de conquistar credibilidade. 

Pensando nessas possibilidades, esta edição do Canal da Imprensa busca entender as principais mudanças de linguagem no jornalismo atual, analisando vantagens, desvantagens e refletindo sobre o impacto delas para a credibilidade do jornalismo. 

Essa é uma discussão que não pretende ser dogmática, afinal, há espaço para diferentes opiniões e testes. Mais importante do que ditar o certo ou errado, é estar sempre em busca de um jornalismo que tenha credibilidade e impacto para a sociedade. Não há lucro em se ter credibilidade e não ser visto, como também não adianta ter audiência sem credibilidade. A luta é: buscar por mudanças que não desconfigurem o jornalismo e que tornem ele cada vez mais relevante. Lutemos juntos!

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