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Redes sociais: ferramentas que podem potencializar o jornalismo
“O jornalismo tem que aproveitar as redes sociais para se tornar mais relevante”. Essa é uma máxima ouvida e dita desde que as primeiras redes sociais começaram a tomar parte do dia a dia da população. Mas será que esse processo de fato acontece? O jornalismo conseguiu “aproveitar” essa nova ferramenta?
Há os defensores de que as redes sociais, de fato, trouxeram um novo respiro ao jornalismo. Eles vêem que essas mídias trouxeram um público mais jovem, engajado e que está interessado nos conteúdos produzidos.
Por outro lado, há quem acredite que o verdadeiro jornalismo não precisa, ou até mesmo que não deve, utilizar das redes sociais como fonte de público e interesse. O fato de muitas Fake News serem veiculadas por meio destas plataformas, seria um indício de que elas não tem credibilidade, o que já indicaria o distanciamento da atividade jornalística.
No meio destes dois grupos, há quem acredite (como eu) que as redes sociais podem ser um grande potencializador dos conteúdos jornalísticos, mas que sua utilização deve ser pensada e planejada. Não é por ser um canal de potencialização que qualquer conteúdo se encaixa. Os mesmos princípios de jornalismo de qualidade em um jornal impresso devem ser respeitados nessas mídias.
Portanto, não é sábio colocar a culpa no meio, afinal, o jornalismo pode ser bem-feito em qualquer plataforma, ferramenta ou veículo de comunicação. O importante é entender como utilizar as novidades de maneira inteligente, que seja útil para a população e que demonstre a relevância do trabalho jornalístico.
Nesta edição do Canal da Imprensa, que é o segundo episódio da série “Novos formatos do jornalismo”, analisamos como o jornalismo atua em diferentes redes sociais, como Twitter, Facebook e, até mesmo, o Tik Tok. As análises observam tanto o que é feito pelos grandes meios de comunicação, quanto o que pode ser feito por jornalistas independentes neste meios.
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