Canal da Imprensa – 18 anos
- 1 de outubro de 2020
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Justiça seja feita. A revista Canal da Imprensa surgiu da ideia conjunta dos alunos da primeira turma de Comunicação Social. Futuros jornalistas e publicitários se debruçaram sobre a tela e estruturaram uma revista digital de literatura.
No segundo semestre de 2001, a revista já tinha nome, concedido pelas alunas Liliane Fragoso (hoje Manzolli) – de PP – e Ágatha Lemos – de Jornalismo –, atual editora-associada da Vida e Saúde, na CPB. Desenvolvido por Lisandro Staut, também de Jornalismo (mestrando na Universidade Andrews, em Michigan), o site não decolou. A injeção de ânimo chegaria com a segunda turma, em 2002, quando iniciavam o segundo ano, entediados com o tronco comum.
Fernando Torres e Allan Novaes mantiveram o design básico elaborado por Staut e assumiram a responsabilidade da primeira edição, alterando a linha da quinzenária, tornando-a uma publicação de crítica midiática. O projeto prosperou, alastrou-se pelo país e atravessou as fronteiras de outros continentes. Não havia mais como retroceder, pois os estagiários e voluntários abraçaram o modelo e o transformaram no mais importante produto da Agência júnior, suscitando o respeito de instituições renomadas pelo curso de Jornalismo do Unasp. Canal da Imprensa virou até corpus de pesquisa em dissertação de universidade pública. Alunos de outras instituições encaminhavam currículos para estagiar na revista (esta ideia poderia ser amadurecida).
O que aconteceria com a revista, o curso e o Unasp se aquelas turmas tivessem os recursos tecnológicos atuais? A matéria de Mídia e Religião existiria sem o lançamento da revista? A ABJ conseguiria prosperar? O curso atrairia novos alunos? Um portfolio sem a experiência da Canal da Imprensa abriria portas?
Nesta edição, os redatores presentes no 18.º aniversário da revista apresentarão um relato histórico apurado junto aos ex-editores, descrevendo as dificuldades, detalhes das publicações e o aprendizado extraclasse desenvolvido em todo o processo editorial ao longo dessas quase duas décadas de existência. As barreiras erigidas interna e externamente não liquidaram com o projeto. Pelo contrário, solidificaram-no, não obstante as mudanças de perfil de geração a geração.