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Fazer sentido do inexplicável

  • 4 de setembro de 2019
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  • Thamires Mattos
  • Posted in Editorial
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Entender um mundo demasiadamente rápido e complexo parece tarefa para escritores da ficção científica. No entanto, quem fica com esse trabalho árduo é a imprensa. E, convenhamos: nem todo mundo tem o preparo ou a sensibilidade para lidar com casos emblemáticos. Crimes sempre fazem jornalistas pisarem em ovos. Afinal, partimos do princípio que alguém é inocente até que o contrário seja – ou não – provado. No entanto, acusações sem base e perseguição ao trabalho policial atraem legiões de leitores. Leitores trazem dinheiro. Dinheiro mantém veículos de comunicação funcionando. Infelizmente, esse ciclo parece não ter fim. No entanto, quando crimes são tão elaborados ou estranhos, como devemos agir? Quais são os locais de fala de um/a jornalista perante tragédias? Como fazer sentido do vazio de propósito ou do extremismo ideológico de certas atrocidades?

Motivada por essa questão, a equipe do Canal da Imprensa, começou, sem grandes pretensões, a escutar um podcast: “Projeto Humanos”, fruto do trabalho do jornalista Ivan Mizanzuk. Em sua quarta temporada, ele explora o desaparecimento e morte de uma criança no Paraná. O impacto de uma história bem contada e com espaço para diversos atores sociais movimentou-nos de forma a pesquisarmos mais sobre casos emblemáticos e suas respectivas coberturas midiáticas. Tivemos, a todo momento, a consciência de que assuntos delicados merecem abordagens cuidadosas. O famoso jornalismo “espreme que sai sangue” leva à neutralização e/ou romantização do criminoso, além de brincar com os sentimentos de famílias e amigos afetados.

Por fim, esperamos que, após ler nossas análises, você chegue à mesma reflexão que nós: como fazer sentido do que não o tem? Como compreender o que parece surreal?

Talvez, a resposta de nossos anseios seja simples: resgatar o humano no “monstro”, na vítima e nos demais afetados. O que nos une é maior que a frigidez social causada pelo medo.

Boa leitura!

Thamires Mattos, editora-chefe do Canal da Imprensa

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