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Roda de recurosos naturais.

Crise de recursos naturais: sugestões de soluções na mídia

  • 20 de outubro de 2021
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Cooperatividade e o coletivismo são essenciais para solucionar os problemas em meio a crise.

Rachide Incote

Hoje em dia a crise de recursos naturais se tornou um assunto comum do pensamento em um mundo globalizado. O acréscimo dos riscos e a incapacidade de controlá-los, apesar dos diversos mecanismos que têm sido acionados para preveni-los, fazem com que os problemas pareçam inevitáveis; o viver com atalho, entoado por instituições internacionais, reforça a aceitação de que, a qualquer momento, uma tragédia de grandes proporções pode ocorrer por uso excessivo e esgotamento de recursos naturais. 

Por que isso pode acontecer? Quem é o culpado? O que a mídia está achando disso? O cenário resultante das tentativas de respostas a essas questões, entre outras, é uma forma descrita da realidade que busca colocar este acontecimento crítico como forma discursiva e, sobretudo, normativa de explicação da crise atual. 

Quando se entende que a mídia não é protetora ou responsável pública por questões sociais e,  por isso mesmo, deve ser acompanhada com muita atenção em situações negativas. Porque o fato dela mostrar algumas soluções momentâneas para a crise, não quer dizer que os problemas vão deixar de existir ou que as pessoas vão continuar andando na mesma linha de pensamento para sempre.

O público busca nos meios de comunicação informação essencial sobre tudo que traz ideias acerca do que se pode fazer para manter, melhorar e recuperar os modos de vida saudáveis. Ao examinar o espaço que é reservado para pautas sobre alimentação, saúde e educação, pode-se constatar que há um elevado número de matérias publicadas, principalmente porque as empresas de comunicação perceberam que esses temas têm sempre apelo e interesse da população.

Tendo em vista o conceito ampliado de vivência, que apresenta como seus condicionantes temas como alimentação, educação, cultura, ambiente e habitação, amplia-se ainda mais o espaço que matérias com essas temáticas ocupam na mídia. Exemplo disso é quando vemos uma matéria mostrando como viver em tempo de uma determinada crise.  “Como viver com a gasolina a R$ 7,00 e o álcool a R$6,00″!, dando dicas para fazer o combustível render ainda mais no tanque do carro, dizendo o que não fazer e mostrar até mesmo como continuar viajando mesmo com os valores proibitivos nos postos. 

A partir desse cenário, percebe-se que a crise existe, mas os jornalistas não podem se dar em meros serviçais do povo que acham solução para tudo quando a crise chega. Isso tem sua parte positiva em ajudar a orientar a sociedade a fazer certas coisas ou a substituir a falta de um certo produto no mercado. Mas o que não se deve esquecer é o seguinte: será que é preciso substituir tudo para viver? 

Porque em um mundo marcado por uma perspectiva econômica com base na ideia de que as necessidades dos seres humanos são infinitas m enquanto os recursos necessários para satisfazer estas necessidades são limitados, a capacidade de lidar com recursos em permanente escassez nos leva a reconhecer que há um constante agravamento e deterioração das condições ambiente.

Da mesma forma, como os recursos são limitados, a distribuição acontece de maneira a gerar uma desigualdade no acesso não só dos recursos mas de todos os bens que são produzidos a partir deles. Nós como mídia, não devemos culpar as pessoas ou responsabilizá-las pela situação desastrosa em que o mundo se encontra, o certo a fazer é procurar saber a origem da crise, o que deve ser feito para sair dela e como a sociedade pode enfrentá-la. 

A responsabilidade é coletiva, por consequência a luta para vencê-la deve ser comunitária também, porque mesmo se o indivíduo tentar sozinho obedecer as regras, cuidar e preservar o ambiente social onde vive, não será suficiente para travar a crise. Aqui entra o cooperativismo e a coletividade, consciência coletiva pautada pelo bem comum, focar nos fatores que fazem diferença em meio às dificuldades. 

 

 

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