
Todo mundo tem uma Globo pra chamar de sua
- 4 de junho de 2025
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- Theillyson Lima
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Theillyson Lima
Você já imaginou um projeto seu chegar a duração de 100 anos? Parece algo muito difícil e, por muitas vezes, impossível. Esse é um retrato do tamanho do Grupo Globo no Brasil, pois desde a criação do jornal O Globo até os dias de hoje são 100 anos de histórias, jornalismo, dramaturgia, esporte, entre outros produtos.
A Globo faz parte do dia a dia do brasileiro.Lembro que, quando criança, a programação da emissora servia até mesmo para ter uma ideia de que hora do dia eu estava vivendo. Está passando a Sessão da Tarde? Então, eu sabia que era por volta das 16h. Agora é o Globo Esporte? Já era hora de almoçar ou pelo menos do almoço estar prestes a ser devorado.
Eu não sei qual é a sua relação com essa emissora, mas o fato é que todo mundo tem uma Globo pra chamar de sua. Talvez a sua seja a globo.com, o GE, a própria televisão, as rádios Globo e CBN, o Globoplay ou o jornal O Globo. Só essa variedade de possibilidades e maneiras de ser atingido demonstra o poderio do grupo na comunicação brasileira e mundial.
A pulverização da comunicação, com o crescimento das redes sociais e outras formas de consumo de conteúdo, impede que esse grupo seja tão hegemônico como foi no passado. Isso não significa que ela não seja líder, por uma margem bem grande, na comunicação brasileira. Não existe nenhum grupo de comunicação que chegue perto da qualidade e da quantidade de produções que a Globo faz.
Nesta edição do Canal da Imprensa, vamos revisitar as principais áreas do Grupo Globo, desde o jornal, até as rádios, televisão e sua participação na internet. Além dos veículos em si, analisaremos o impacto em determinadas áreas, como o jornalismo, esporte e a dramaturgia.
Em um ano tão especial para a Globo, vale a pena analisar a qualidade das produções, o impacto do grupo no país e na vida de cada um. Além disso, a reflexão sobre futuro, quais serão os próximos passos e qual será a relevância da emissora em meio ao crescimento acelerado de outras formas de produção. Essas não são respostas definitivas, no entanto, a análise é fundamental para entendermos um pouco sobre o futuro da comunicação no Brasil.