Superprodutividade acima de tudo?
- 1 de dezembro de 2021
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Theillyson Lima
Levantar cinco horas da manhã para conseguir fazer mais coisas. Assistir séries em inglês para desenvolver essa língua. Lavar louça ouvindo um podcast que traz lições importantes para determinadas áreas da vida. Esses são alguns exemplos de atividades que são recomendadas para que a superprodutividade faça parte do seu cotidiano.
Nenhum desses hábitos é prejudicial isoladamente, entretanto, o pensamento por trás pode demonstrar que a busca constante pela produtividade é um problema da sociedade atual. As pessoas são julgadas por assistir um filme sem se preocupar se está em inglês ou não, ou mal vistas por dormir um pouco mais todas as manhãs.
Por outro lado, existem as pessoas que estão sempre buscando fazer o mínimo, ou seja, nunca tentam atingir seu potencial. Isso pode ser visto como preguiça, falta de motivação ou simplesmente como conformismo com a situação atual. A geração que se preocupa em tirar a média “só pra passar”, também não entende a importância de determinadas situações.
Desse modo, conseguimos entender que os dois extremos são prejudiciais. Nem é preciso ser produtivo 100% do tempo, como também não é saudável fazer apenas o mínimo. O equilíbrio é sempre a chave do sucesso. É claro que você pode utilizar uma série para aprender inglês ou o tempo da louça para ouvir um podcast educativo, mas isso não pode se tornar uma obrigação.
Durante as reuniões para definir a pauta desta edição do Canal da Imprensa, que é a última do ano, nos deparamos com essa situação. Metade da equipe estava atolada por compromissos da faculdade e com preguiça de continuar escrevendo, enquanto a outra metade ainda tinha motivação para produzir.
Sendo assim, chegamos ao consenso de que esse seria o tema. Superprodutividade e preguiça são os assuntos que permeiam os textos desta edição. Sorte, ócio, o desejo de ser o primeiro lugar são fatores que influenciam a nossa produtividade e, em alguns casos, o sucesso.
Que neste fim de ano você tenha tempo para produzir o máximo necessário e também descansar o quanto for importante. Não deixe que a preguiça tome conta e nem que a superprodutividade se torne um problema. Aproveite o seu tempo da melhor maneira possível!